sábado, 11 de julho de 2015

Na estante: Perdida - Um amor que ultrapassa as barreiras do Tempo


Olá, traquinxs maravilindas!!!!!! Eu estou muito animada, orgulhosa, apaixonada pela Carina Rissi. A cada dia que passa as autoras brasileiras me surpreendem com seus escritos bem elaborados, mas simples ao mesmo tempo. Eu, como vocês estão cansadxs de saber, sou uma leitora compulsiva (meus problemas são sérios). Essa semana eu já tinha lido cinco livros diferentes e estava procurando outro personagem maravilhoso para me apaixonar e, claro, não me decepcionei.


Ficha Técnica
Título: Perdida
Autora: Carina Rissi
Gênero: Romance
Editora: Verus
Páginas: 364
Ano: 2011. Relançado em 2013


Sinopse: Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda do prestativo Ian, Sofia embarca numa procura às cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam levá-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
Sobre a autora: Carina Rissi é uma leitora voraz, sempre lê a última página de um livro antes de comprá-lo e tem um fascínio inexplicável pelo tema “amores impossíveis”. Vê nas obras de Jane Austen uma fonte de inspiração. Quando se desgruda dos livros – tanto dos que lê quanto dos que escreve –, Carina se diverte assistindo a comédias românticas ao lado da família e planejando viagens a lugares exóticos que não conhecerá tão cedo, devido ao seu pavor de avião.
Ela nasceu em Ariranha, interior de São Paulo, onde mora atualmente com o marido e a filha, após ter vivido uma curta temporada na capital paulista.
É autora de Perdida, Encontrada, Procura-se um marido e No mundo da Luna, lançados com grande sucesso pela Verus e que a tornaram conhecida em todo o país.




Então, lindinhxs, não sei o que me cativou primeiro: Ian Clarke ou Sofia Alonzo. Pela primeira vez na minha vida eu consegui me apaixonar pela mocinha, que não é lá muito mocinha. Sofia é uma típica mulher independente do século XXI que deixa o celular cair na privada em uma noite. Ela não vive sem um aparelho eletrônico que posso orientar toda a sua vida e no dia seguinte sai em busca de um novo celular. Sofia não esperava que toda sua vida pudesse mudar nesse dia. Ela encontra uma senhora que lhe vende um celular mágico, depois de conseguir ligar o telefone Sofia cai no século XIX. Nesse momento eu parei e disse: OI? Século XIX? Sem saneamento básico e ar condicionado????
Gentchiiiiiiiiiiii, Sofia cruza seu caminho com o adorável Ian Clarke. Não tenho palavras para quantificar meu encantamento com o senhor Clarke. Ele é um homem importante na sociedade em que vive. Órfão, assim como Sofia, mas com uma irmã adolescente chamada Elisa. Ela pira; começa a achar que está louca, mas fica intrigada com Ian. Depois das apresentações, confusões, mal entendidos, Ian consegue levar Sofia para sua casa. Sofia agora começa a entender onde está, mas ainda não sabe porquê.
Ian é um homem honrado e inocente. Totalmente diferente dos homens que conhecemos. Carina é tão perfeita em sua escrita que é como se fôssemos a Sofia. Eu podia sentir a angústia, o medo, a raiva, o desespero da Sofia, e olha que ela passa por muitos, mas tudo compensa pela simples presença do Ian. E quando ela começa a entender como é se apaixonar e que Ian era tudo o que procurava na outra vida, ela descobre finalmente sobre o que se tratava a sua jornada.
Voltar pra casa foi uma sofrência não só para Sofia, mas pra mim também. Eu chorei quando descobri o que tinha acontecido com o Ian depois que ela voltou. Precisei de 10 minutos para respirar fundo e saber que em algum lugar havia um felizes para sempre. Eu sabia que não podia ter infelicidade em um livro tão perfeito e delicado. E que personagens tão sublimes e fortes não se conformariam com um destino onde Ian e Sofia ficassem separados. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI, MEU DEUS!!!!!!

Ian era diferente dos caras que eu conhecia, sempre tão educado e atencioso. Mas assim eram todos os homens daquele século. Alguma coisa naqueles olhos escuros me fizeram confiar nele, aceitar sua ajuda, querer falar com ele e... querer tocá-lo de forma nada educada! Um tremendo erro! Um erro que depois me machucaria muito. Precisaria ser cuidadosa e evitar ficar sozinha com Ian. E precisaria, acima de tudo, manter minhas mãos bem longe dele!”

“— Não, não tenho ninguém me esperando. — sussurrei.
Ele assentiu. Voltou a olhar pela janela por um tempo, depois seus olhos voltaram aos meus com uma força opressora. — Fico feliz em ouvir isso. — a forma como articulou, tão firme e honesto e... Aliviado, me deixou sem fôlego. — Não terei que lutar contra mais ninguém além de você mesma.
Puxei uma grande quantidade de ar.
Lutar comigo? — gemi.
Ele assentiu, a determinação estampada em seu rosto.
Sim. Sofia, vou fazê-la entender o que reluta tanto a aceitar.
Eu gemi baixinho, porque, se ele iria se esforçar ainda mais... Eu realmente estaria perdida. Sem trocadilhos!”

Ian e Sofia passam por momentos incríveis juntos. Passei 30 minutos gritando que eu queria viajar também (sério, traquinxs, de verdade). Eu definitivamente queria conhecer o século XIX. Sem dúvidas eu agora sei porque fiquei tão fascinada pela senhorita Sofia: ELA É MUITO EU!!!!!!

O livro Perdida possui uma sequência: Encontrada – à espera do felizes para sempre. Eu vou começar a ler amanhã, então quem sabe conto aqui pra vocês como é essa continuação. Além disso, haverá um filme sobre o livro, não estou achando maiores informações sobre isso, mas creio que ainda nem começaram a filmar. No twitter, a produtora do filme e a autora lançaram a #PerdidaFilme. Vamos torcer para que lancem o filme sim.
Agora, se vocês ainda tem dúvidas de por quê ler este livro, vou deixar cinco motivos pra vocês traquinxs resistentes.
1) Sofia Alonzo ama Jane Austen. EU TAMBÉM AMOOOOOO JANE AUSTEN. Nem sei o que faria se encontrasse a uma primeira edição de Orgulho e Preconceito.
2) Vestidos do século XIX tem suas vantagens.
3) Corcéis indomáveis são FANTÁSTICOS.
4) Sempre, eu quero dizer SEMPRE, vai rolar uma confusão em bailes do século XIX.
5) Ian Clarke!!!!!!!!!! Ian Clarke e mais Ian Clarke!!!!!!!!
Ben Barnes ficou poluindo minha mente enquanto eu lia e imaginava o Ian #socorro

Obs.: Se quiserem ver um filme encantador assistam Austenland. Não é sobre viagem no tempo, mas é sobre vivenciar fantasias em uma outra época. Mais especificamente, uma fantasia Austeniana, onde o amor é franco e duradouro. Vou deixar o trailer e o filme completo  (clique no link para assistir) pra vocês se divertirem nesse sábadão.
Não achei trailer e nem o filme dublado ou legendado, então vamos praticar o English, meu povo
Então é isso, lindinhxs, espero que corram pra comprar, baixar, alugar, pegar emprestado esse livro encantador.
Beijinhos da sua única, linda e maravilhosa leitora compulsiva,
Lulu Q.

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